Guilherme Boulos e seu partido, o Psol, foram penalizados com uma multa de R$ 5 mil pelo juiz Paulo Eduardo de Almeida Sorci, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, devido à realização de campanha eleitoral antecipada. A decisão veio após a distribuição de jornais que destacavam os feitos do parlamentar, que é pré-candidato à prefeitura da capital paulista.
A ação foi movida pelo PSB, partido que tem a deputada federal Tabata Amaral como pré-candidata ao governo municipal. Segundo a Lei das Eleições, a penalidade poderia chegar a R$ 25 mil, mas o valor mínimo foi aplicado. Boulos planeja recorrer da decisão no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
O juiz enfatizou a importância de reprimir atos de pré-candidatos e seus apoiadores que realizam campanha antecipada, sem respeitar o debate de projetos e ideias, e destacou que tais ações podem comprometer a paridade entre os concorrentes, colocando-os em posição não isonômica.
Segundo documentos do processo, o jornal distribuído pelo Psol continha títulos que sugeriam campanha antecipada, como "Boulos já fez muito por São Paulo e fará mais ainda" e "Em São Paulo, o presidente Lula vai de Boulos". A distribuição ocorreu durante um evento das Centrais Sindicais no Dia do Trabalhador, em 1º de maio, no estacionamento da Arena Corinthians, zona leste da capital paulista, onde o presidente Lula fez campanha antecipada para o pré-candidato em seu discurso.
Boulos condenado a pagar multa por campanha antecipada
