Igualdade ou Preconceito? O Veredito do STF Sobre Uso de Banheiros
O caso em questão tem grande relevância, pois sua decisão estabelecerá um precedente para situações semelhantes no futuro.
O processo foi iniciado por um indivíduo que nasceu do sexo masculino, mas identifica-se como mulher. Este indivíduo foi proibido de utilizar o banheiro feminino em um shopping center em Santa Catarina, resultando em uma situação constrangedora, conforme relatado pela defesa.
O julgamento teve início em 2014, com os ministros Luís Roberto Barroso e Edson Fachin votando a favor do direito de pessoas que se identificam com o gênero feminino poderem utilizar banheiros femininos. Entretanto, o julgamento foi interrompido em 2015 após um pedido de vista do ministro Luiz Fux.
O ministro Barroso, atual presidente do STF e relator do caso, argumenta que os transexuais têm o direito de serem tratados de acordo com sua identidade de gênero, inclusive no que diz respeito ao uso de banheiros públicos.
O processo envolve o Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, juntamente com a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais.