A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente emitiu um alerta de emergência de saúde global devido ao surto de Mpox, uma doença que já afetou cerca de 100.000 pessoas em 116 países, com um saldo trágico de aproximadamente 200 mortes. A maior parte das vítimas identificadas até agora são homens gays e bissexuais.
Sob a liderança de Tedros Adhanom e com o envolvimento de figuras como Bill Gates, a OMS descreve a atual situação como uma “explosão de casos”, especialmente na África, o que justificaria a declaração de emergência global. No entanto, ao analisar os números, surgem questionamentos sobre a gravidade da situação.
Com uma população africana de aproximadamente 1,25 bilhões de pessoas e um número total de mortes atribuído ao Mpox de 456 nos últimos anos, a taxa de mortalidade no grupo de risco é extremamente baixa, cerca de 0,0000003648%. Esse dado levanta um debate sobre a necessidade e a eficácia da declaração de emergência global.
Enquanto a OMS e seus líderes argumentam que a emergência é uma medida necessária para conter a disseminação e proteger a saúde pública, alguns críticos questionam a proporcionalidade da resposta frente aos números apresentados. O desafio está em equilibrar a prevenção com a gestão eficaz dos recursos e garantir que as medidas adotadas estejam alinhadas com a real gravidade da situação.
A situação continua a evoluir e acompanhar a resposta global será crucial para entender a eficácia das medidas e a real necessidade de uma emergência de saúde global.
OMS Declara Emergência de Saúde Global: Vale a Pena Levar a Sério?
