Recado Severo do Comandante-geral da PM e Declaração Polêmica de Flávio Dino Chocam Opinião Pública
Fabiano Oliveira, veterano com mais de duas décadas de serviço na Força Tática do 12° BPM, deixa para trás uma esposa e um filho, além de um legado de coragem e compromisso com a segurança pública.
Em uma resposta contundente à tragédia, o Comandante-geral da Brigada Militar, Cláudio dos Santos Feoli, expressou indignação perante o silêncio ensurdecedor dos defensores dos direitos humanos:
"O Estado perdeu um de seus heróis, o segundo-sargento Fabiano Oliveira, covardemente assassinado durante o roubo ao carro-forte em Caxias do Sul, um momento de extrema angústia para a população gaúcha."
Feoli criticou a falta de mobilização para honrar a memória do sargento e exigir responsabilidade pelos culpados, contrastando com a postura enérgica que promete adotar:
"Não recebemos manifestações de solidariedade de ministérios, ONGs ou comissões parlamentares para consolar a família de Fabiano. Esse silêncio é discriminatório e inaceitável. Fabiano não era apenas um número; era um homem querido, um pai, um marido, um amigo. Nosso compromisso é responder com firmeza desproporcional a qualquer injustiça, garantindo a paz e a dignidade da população gaúcha."
Além disso, o artigo de Feoli na Associação dos Sargentos Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar e Bombeiros Militar (ASSTBM) destaca a necessidade urgente de ações eficazes nas fronteiras para conter o acesso a armas de guerra, um ponto crucial para a segurança nacional.
Por outro lado, o ex-ministro da Justiça, Flávio Dino, gerou controvérsia ao minimizar as mortes resultantes da Operação Escudo, em São Paulo, sugerindo uma proporção inadequada de resposta às ameaças enfrentadas por policiais em serviço:
"Houve uma reação imediata que não parece ser proporcional ao crime cometido contra um policial que perdeu a vida", afirmou Dino à época.
A declaração de Dino continua a provocar debates sobre as políticas de segurança e as respostas adequadas ao crescente desafio da criminalidade armada no país.
Assim, enquanto a nação lamenta a perda de um valente defensor da lei, o legado de Fabiano Oliveira permanece como um testemunho do sacrifício diário dos agentes de segurança na linha de frente contra o crime organizado.