A falta de uma condenação direta do governo Lula ao ataque do Irã contra Israel tem sido alvo de intensas críticas por parte da direita política brasileira. A nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores, expressando apenas "grave preocupação" com os relatos de envio de drones e mísseis iranianos em direção a Israel, foi considerada insuficiente por parlamentares conservadores.
Enquanto isso, entre os governistas, houve uma notável ausência de comentários sobre o assunto. Parlamentares de esquerda argumentaram que as tensões no Oriente Médio foram inflamadas pelo governo israelense, ao bombardear uma embaixada iraniana no início do mês.
No entanto, as vozes da direita foram as mais contundentes na crítica à postura do governo. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou descontentamento com a falta de condenação direta ao Irã na nota do Itamaraty sobre o ataque de drones.
"Enquanto isso, no fundo do poço tinha um alçapão!", ironizou o senador.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também se pronunciou, pedindo uma condenação à ofensiva iraniana.
"Esperando que o governo brasileiro condene os ataques iranianos a Israel. Infelizmente não é algo fácil pra eles, pois não apoiaram a investigação da ONU contra o Irã por violação dos direitos das mulheres", afirmou Ferreira.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi ainda mais incisiva em suas críticas, classificando a reação do governo brasileiro como "inaceitável" e acusando Lula de silenciar diante dos atos de seus aliados.
Além disso, outros parlamentares de direita expressaram solidariedade ao povo israelense. O deputado estadual Gil Diniz (PL-SP) declarou: "Vamos orar por Israel! Nosso total apoio ao povo de Israel". O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PL-SP) também pediu orações pelos israelenses.