Em um desdobramento crucial, a Polícia Federal está investigando possíveis conexões entre Rui Costa, atual ministro-chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, e a polêmica aquisição de respiradores no valor de R$ 48 milhões durante o ápice da pandemia.
Costa, que governou o estado de 2015 a 2022, agora se vê confrontado com acusações decorrentes da delação de uma empresária envolvida nos contratos em questão.
A delatora, envolvida no negócio que acabou frustrado, já reembolsou R$ 10 milhões aos cofres públicos e apresentou evidências financeiras sugerindo a participação de intermediários na negociação.
Apesar do pagamento antecipado, os respiradores, equipamentos cruciais para o combate à COVID-19, nunca foram entregues.
Costa defende sua inocência, destacando seu papel na instauração da investigação sobre o caso, e nega qualquer contato com intermediários envolvidos nas compras dos respiradores ou de outros materiais de saúde.
Alega ainda que, dadas as circunstâncias da pandemia, o pagamento adiantado tornou-se uma exigência do mercado para garantir as aquisições necessárias. No entanto, revelações feitas por um ex-secretário de seu governo sugerem que a ordem para fechar o negócio partiu do próprio Costa.
Rui Costa, sem dúvida, enfrenta um momento delicado, e muitas questões permanecem em aberto.
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