A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou suas alegações finais ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo contra a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, referente à superlive realizada em setembro daquele ano. O evento, intitulado Grande Ato Brasil da Esperança com Lula 13, contou com a participação de artistas como Emicida, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Daniela Mercury e Djamila Ribeiro, e teve duração de aproximadamente 5h30.
Na acusação, a campanha de Bolsonaro solicita a cassação e a inelegibilidade de Lula, alegando abuso de poder econômico e dos meios de comunicação. Os advogados de Bolsonaro argumentam que o evento configurou um showmício, prática vedada pela legislação eleitoral, além de apontarem que os gastos superaram R$ 1 milhão, o que, segundo eles, desequilibrou o pleito e prejudicou a paridade de armas.
Por outro lado, a defesa de Lula contesta as acusações, argumentando que o foco central do evento foi a candidatura do petista, não os artistas participantes. Eles destacam que os custos com a live representaram menos de 1% do total da campanha, o que, na visão da defesa, não caracteriza abuso de poder econômico.
O desfecho desse processo terá impacto significativo nas eleições e na interpretação da legislação eleitoral brasileira, sendo aguardado com interesse pelos envolvidos e pela opinião pública.
Bolsonaro Solicita STF para Cassação de Lula por Superlive com Artistas
