Brasil Desembolsa R$ 847 Milhões a Organizações Globais no Primeiro Semestre
Um dos principais pagamentos foi a quitação integral de R$ 325 milhões referentes à contribuição regular do país para as Nações Unidas (ONU). No ano passado, o Brasil havia destinado R$ 4,6 bilhões para compromissos financeiros internacionais, abrangendo contribuições regulares a organismos internacionais, integralização de cotas em bancos multilaterais e recomposição de fundos de atuação global.
Além da ONU, o Brasil honrou seus pagamentos a uma série de outros organismos internacionais durante o período de janeiro a junho deste ano. Entre eles estão a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Organização Mundial do Comércio (OMC), a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a OMPI (Organização Mundial de Propriedade Intelectual), a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e a FLACSO (Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais).
Na esfera regional, o Brasil também realizou pagamentos à Organização dos Estados Americanos (OEA), à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI), à Organização Latino-Americana de Energia (OLADE), ao Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (CLAD), à Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), à Secretaria do Mercosul, ao Instituto Social do Mercosul e à Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
Adicionalmente, o país destinou recursos para contribuições internacionais relacionadas ao meio ambiente e mudança do clima, incluindo a Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD) e a Convenção de Minamata sobre Mercúrio.