Um novo pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está ganhando velocidade no Congresso Nacional, com mais de 50 deputados federais já assinando o protocolo do documento. Iniciativa liderada pelo deputado Sanderson (PL-RS), o pedido acusa Lula de manipulação dos dados da Previdência para reduzir despesas, segundo revelações da Folha de S.Paulo.
De acordo com a reportagem, o governo federal teria utilizado uma projeção otimista de despesas, reduzindo significativamente as estimativas de gastos com compensação previdenciária. A mudança nos parâmetros teria resultado em uma economia substancial de R$ 11,84 bilhões para o erário público.
Sanderson, embasando seu pedido no crime de responsabilidade fiscal, comparou as ações de Lula às pedaladas fiscais que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Ele alega que Lula violou a Lei de Responsabilidade Fiscal ao alterar unilateralmente as projeções de gastos previdenciários.
O deputado também destacou uma nota técnica do INSS que, segundo ele, confirma a manipulação dos dados como uma "confissão do crime". A nota teria sido alterada às pressas para cumprir exigências legais, revelando uma tentativa de ocultar a real situação financeira do país.
A lista de apoiadores do pedido inclui nomes proeminentes como Marco Feliciano, Bia Kicis, Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli, entre outros parlamentares alinhados à oposição. A movimentação no Congresso indica uma rápida escalada no processo de análise e possível votação do pedido de impeachment contra o presidente.
Este desenvolvimento promete intensificar o debate político no Brasil, à medida que Lula enfrenta novos desafios legais e pressões no cenário nacional.
Deputados Federais Unem Forças em Pedido de Impeachment Contra Lula
