Mulher com problemas de saúde tem pedido de prisão domiciliar negado pelo STF
Joanita, que enfrenta transtorno misto ansioso e depressivo, ansiedade generalizada, epilepsia e transtorno bipolar, está sem acesso aos medicamentos necessários e ao atendimento médico adequado desde sua prisão em Juiz de Fora (MG). Em uma manifestação contundente, sua defesa argumentou que a falta de cuidados médicos adequados colocava sua vida em risco, especialmente após um surto psicótico que a levou à internação em maio deste ano.
Apesar dos apelos dos advogados, o ministro Moraes recusou o pedido de prisão domiciliar e determinou apenas que a administração penitenciária local realizasse exames médicos para avaliar sua condição física e mental, além de providenciar tratamento médico contínuo. A Procuradoria-Geral da República apoiou a decisão.
Joanita de Almeida foi condenada a 16 anos de prisão por crimes graves, incluindo associação criminosa armada e atentado violento ao Estado Democrático de Direito. Apesar de ter sido solta anteriormente pelo mesmo ministro, sua prisão foi restabelecida recentemente sob alegação de risco de fuga.
A situação de Joanita destaca a complexidade das decisões judiciais frente a casos de saúde delicada, levantando debates sobre o equilíbrio entre justiça e cuidados humanitários em meio a processos legais rigorosos.